domingo, 27 de setembro de 2009

Dia do Surdo

Vocês pensam que o dia do Surdo é para ganhar pelo menos um abraço ou beijo? Não, não, é uma data comemorativa que mereça muito respeito (refere-se à sociedade majoritária), ou melhor, uma lembrança. Mas de onde surgiu essa ideia? Do Instituto Nacional de Educação de Surdos, a primeira escola de Surdos do Brasil, que deu a origem do dia do Surdo.

Hoje em dia esta data intitulada torna mais visível depois que foi instituída – LEI Nº. 11.796 - pelo Luiz Inácio da Silva, especificamente no dia 29 de outubro de 2008. Entretanto, não podemos sair como vitoriosos, pois ainda que não conquistemos tudo – por razões de não realizarmos muitas coisas, porém, serão concretizadas brevemente.

Desde a posse da nova diretoria da Feneis Nacional, atualmente procuramos sempre atender em prática em nome da comunidade surda. A cada momento conquistamos com muito suor cada grão de feijão mesmo contando com o acompanhamento de vocês. Isso é essencial porque o compartilhar é um verbo muito usado no conceito da Feneis Nacional, assim que não vamos nos sufocar mais. Vocês podem contar conosco!

Diogo Madeira
Assessor de imprensa da Feneis

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Outro recado de Fernando Capovilla


Caros amigos
Envio o endereço do vídeo da comunidade surda do Ceará gravado em Libras (legendado em Português) e publicado no Youtube agradecendo ao Sr. Ministro da Educação pela não homologação do Parecer CNE 13 e fazendo uma solicitação muito importante: que o respeito pela condição linguística dos surdos seja contemplado pela preservação das escolas de surdos, já que essa condição cultural e linguística, reconhecida em decreto presidencial em 2002, extrapola a mera condição de mera deficiência.


Caso deseje visualizar o vídeo de grande tamanho, clique neste vídeo.

Abraços fraternos,
Fernando Capovilla

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Comentário de Fernando Capovilla

Crianças surdas sendo prejudicadas pelas políticas educacionais
Por Hélder Lima Gusso, em 22 de maio de 2009

Segue mensagem do prof. Fernando Capovilla (USP) sobre a dramática situação do ensino de ciranças surdas no país.
Enquanto a inclusão escolar está capenga, as crianças são as prejudicadas. Nem aquilo que funcionava é mantido por nossos governantes…
______________________
Prezados colegas,
As escolas públicas para surdos vêm sendo desativadas em todo o país, com enormes prejuízos para as crianças surdas, em especial aquelas cujas famílias não podem pagar por educação especializada.
Como as escolas comuns estão despreparadas para receber e educar essas crianças, elas tendem a fracassar de modo muito alarmante. Pesquisamos o desempenho de 8000 surdos de 15 estados brasileiros e descobrimos que eles aprendem melhor em escolas de surdos, as mesmas que vêm sendo fechadas. Se isso continuar, o futuro não será nada promissor para elas. Segue artigo sobre isso que acaba de ser publicado na Revista Patio, ano XIII, maio-julho 2009, número 50, pp, 24-25. Intitula-se: Avaliação escolar e políticas públicas de Educação para os alunos não ouvintes. A pesquisa rigorosa mostra que, enquanto as crianças com deficiência auditiva aprendem melhor sob inclusão em escolas comuns, as crianças surdas aprendem muito melhor em escolas para surdos, em que a comunicação e o ensino se dão na língua mais apropriada para elas.
Eu agradeceria muito se você pudesse ajudar a divulgar este fato a seus colegas educadores e a secretarias municipais e estaduais da educação, bem como a vereadores, deputados e senadores, na esperança de que esse fechamento de escolas para surdos e sua descaracterização como meras escolas comuns possam ser revertidos. Precisamos fazer com que nossas políticas públicas de educação passem a respeitar as necessidades especiais e as especificidades dos processos de aprendizagem das nossas crianças.
Agradeço a sua gentil atenção.
Abraços,
Fernando Capovilla


Avaliação escolar e políticas públicas de Educação para os alunos não ouvintes
Fernando C. Capovilla
Instituto de Psicologia, USP, Coordenador Pandesb filiado ao Observatório da Educação Inep-Capes
O aperfeiçoamento de políticas públicas em Educação depende da avaliação de seus efeitos sobre o desenvolvimento acadêmico e o rendimento escolar. Apesar de vir publicando relatórios bienais sobre o rendimento do alunado brasileiro desde 1995 no Saeb e, depois, na Prova Brasil, o Inep tem excluído a avaliação sistemática da Educação Especial, deixando a criança com deficiência à margem do processo e de seus benefícios. A Educação de Surdos não foge à regra: nunca foi avaliada qualquer escola para surdos, nem avaliado qualquer aluno surdo assim identificado em regime de inclusão.

A ausência de caselas identificadoras de presença de deficiência e de seu tipo no Saeb e na Prova Brasil impede a constituição de base de dados sobre rendimento, inviabilizando a avaliação sistemática dos resultados de políticas que têm tido forte impacto sobre as vidas das crianças, como a de desativação de escolas específicas para surdos e a dispersão desses alunos em escolas comuns, quase nunca preparadas para inclusão ou mainstreaming eficaz.

Para ajuizar o efeito dessas políticas, o Programa de Avaliação Nacional do Desenvolvimento Escolar do Surdo Brasileiro (Pandesb) foi inaugurado na USP em 1999 com apoio de CNPq, Capes e Seesp, e encampado pelo Inep via Observatório da Educação em 2006. Na década 1999-2009, o Pandesb gerou bateria de 15 testes para mapear desenvolvimento de competências cognitivas e linguísticas cruciais ao rendimento escolar do surdo, e avaliou sistematicamente, durante 18 horas por aluno, mais de 8.000 surdos de 15 estados, de 1a. série do Ensino Fundamental até o Ensino Superior. O Pandesb produziu os parâmetros basais de desenvolvimento normal para cada série escolar numa série de competências como leitura alfabética (Capovilla & Capovilla, 2006; Capovilla, Capovilla, Mazza, Ameni, & Neves, 2006; Capovilla, Capovilla, Viggiano, Mauricio, Bidá, 2005; Capovilla & Mazza, 2008; Capovilla, Mazza, Ameni, Neves, & Capovilla, 2006; Capovilla & Raphael, 2004a, 2005b), leitura de textos (Capovilla & Raphael, 2005a), escrita alfabética (Capovilla & Ameni, 2008), leitura orofacial (Capovilla, Sousa-Sousa, Ameni, & Neves, 2008), e compreensão de sinais de Libras (Capovilla, Capovilla, Viggiano, & Bidá, 2004; Capovilla & Raphael, 2004b), e analisou sistematicamente a variação desses parâmetros como função das políticas.

Analisando os parâmetros como função da interação entre variáveis do educando, como grau (profunda, severa, moderada, leve) e idade de perda auditiva (pré-lingual, perilingual, pós-lingual) e variáveis do sistema de ensino, como tipo de escola (específica para surdos versus comum) e língua-veículo de ensino-aprendizagem (Libras e Português versus Português apenas), o Panbesb descobriu que a política de inclusão, embora benéfica ao deficiente auditivo, é nociva ao surdo, e que este se desenvolve mais e melhor em escolas específicas para surdos no caldo de cultura de Libras, e sob ensino e acompanhamento de professores proficientes em Libras, como veículo principal de ensino-aprendizagem do Português e de outras disciplinas.

Tal achado decorre da diferença crucial entre alunos surdos (cuja língua materna é Libras) e com eficiência auditiva (cuja língua materna é Português), e é ainda mais relevante quando se sabe que a quase totalidade dos alunos das escolas que vêm sendo desativadas é de alunos surdos, e não deficientes auditivos, pois que estes já vinham sendo incluídos normalmente, dada sua maior facilidade de alfabetizar-se e incluir-se por leitura orofacial e leitura-escrita alfabéticas. A desativação das escolas para surdos é desserviço, já que a criança surda aprende mais e melhor nelas.

Uma década de Pandesb revelou que o melhor modelo de Educação de Surdos consiste na articulação, em contra-turno, entre educação principal ministrada em Libras e Português escrito na escola específica para surdos (em presença de colegas surdos e sob professor fluente em Libras) e educação complementar sob inclusão na escola comum. Mais detalhes em Capovilla (2008).

Referências

Capovilla, F. C. (2008). Principais achados e implicações do maior programa do mundo em avaliação do desenvolvimento de competências linguísticas de surdos. Em: A. L. Sennyey, F. Capovilla, & J. Montiel (Orgs.), Transtornos de aprendizagem. São Paulo, SP: Artes Médicas, pp. 151-164.

Capovilla, F., & Ameni, R. (2008). Compreendendo fenômenos de pensamento, leitura e escrita à mão livre no surdo. Em: A. Sennyey, F. Capovilla, & J. Montiel (Orgs.), Transtornos de aprendizagem. São Paulo, SP: Artes Médicas, pp. 195-206.

Capovilla, F., & Capovilla, A. (2006). Leitura de estudantes surdos: desenvolvimento e peculiaridades em relação à de ouvintes. Educação Temática Digital, 7(2), 217-227.

Capovilla, F., Capovilla, A., Mazza, C., Ameni, R., & Neves, M. (2006). Quando alunos surdos escolhem palavras escritas para nomear figuras: Paralexias ortográficas, semânticas e quirêmicas. Revista Brasileira de Educação Especial, 12, 203-220.

Capovilla, F., Capovilla, A., Viggiano, K., & Bidá, M. (2004). Avaliando compreensão de sinais da Libras em escolares surdos do ensino fundamental. Interação, 8(2), 159-169.

Capovilla, F., Capovilla, A., Viggiano, K., Mauricio, A. C., & Bidá, M. (2005). Processos logográficos, alfabéticos e lexicais na leitura silenciosa por surdos e ouvintes. Estudos de Psicologia, 10(1),15-23.

Capovilla, F., & Mazza, C. (2008). Nomeação de sinais da Libras por escolha de palavras: paragrafias quirêmicas, semânticas e ortográficas por surdos do Ensino Fundamental ao Ensino Superior. Em: A. Sennyey, F. Capovilla, & J. Montiel (Orgs.), Transtornos de aprendizagem. São Paulo, SP: Artes Médicas, pp. 179-194.

Capovilla, F., Mazza, C. Z., Ameni, R., Neves, M., & Capovilla, A. (2006). Quando surdos nomeiam figuras: Processos quirêmicos, semânticos e ortográficos. Perspectiva, 24, 153-175.

Capovilla, F., & Raphael, W. (2004a). Enciclopédia da Libras, Vol. 1: Sinais de Educação; e como avaliar competência de leitura. São Paulo, SP: Edusp.

Capovilla, F., & Raphael, W. (2004b). Enciclopédia da Libras, Vol. 2: Sinais de Artes e cultura, esportes e lazer; e como avaliar compreensão de sinais. São Paulo, SP: Edusp.

Capovilla, F., & Raphael, W. (2005a). Enciclopédia da Libras, Vol. 3: Sinais de Vida em família, relações familiares e casa; e como avaliar compreensão de leitura de sentenças. São Paulo, SP: Edusp.

Capovilla, F., & Raphael, W. (2005b). Enciclopédia da Libras, Vol. 4: Comunicação, eventos e religião; e como avaliar nomeação de figuras. São Paulo, SP: Edusp.

Capovilla, F., Sousa-Sousa, C., Ameni, R., & Neves, M. (2008). Avaliando a habilidade de leitura orofacial em surdos do ensino fundamental. Em: A. Sennyey, F. Capovilla, & J. Montiel (Orgs.), Transtornos de aprendizagem. São Paulo, SP: Artes Médicas, pp. 207-220.

Apoio: Inep, Capes, CNPq.

Fonte: http://sasico.com.br/psico/?p=523

segunda-feira, 29 de junho de 2009

COPERVE lança o livro “Exame Prolibras"

Livro ressalta a formação e o papel do professor surdo e do tradutor-intérprete na língua brasileira de sinais

A expansão da Língua Brasileira de Sinais (Libras) pode ser medida por vários indicadores, mas um dos mais importantes é que já existem 1.940 professores e 2.203 tradutores-intérpretes atuando nesta área em todo o Brasil. Para este público, e para os próprios alunos surdos e ouvintes alcançados pelo programa, a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina apresenta o livro "Exame Prolibras", que será lançado segunda-feira (29/06), às 18h30, no hall da Reitoria, no campus da Trindade. De autoria de Ronice Quadros, Júlio Szeremeta, Edemir Costa, Maria Luíza Ferraro, Olinto Furtado e João Carlos Silva, a obra é o registro singular de uma experiência sentida e vivida entre os anos de 2006 e 2008 em todos os estados brasileiros. "Ao mesmo tempo em que evidencia a importância do professor surdo para o ensino de Libras, o livro destaca o papel do tradutor-intérprete no espaço pedagógico", diz o professor Vilmar Silva, do Instituto Federal de Santa Catarina. "O Exame Prolibras tem por princípio educativo o diálogo entre surdos e ouvintes que lutam incansavelmente na construção de um quadro de profissionais para a educação de surdos", completa. O Programa Nacional para Certificação de Proficiência no Uso e no Ensino de Libras e para Certificação de Proficiência em Tradução e Interpretação de Libras (Prolibras) foi instituído pelo MEC em 2006. Tem abrangência nacional e é realizado em parceria com instituições públicas de ensino superior de todas as unidades da Federação, sendo que nos anos de 2006 a 2008 a UFSC foi credenciada como sua coordenadora e executora. Segundo o professor Vilmar Silva, os dados apresentados no livro resultam de uma política educacional bem-sucedida. Após muitas décadas de lutas, os movimentos sociais surdos conquistam uma legislação que privilegia a experiência visual, a formação e a contratação de profissionais bilíngües " Libras/Português " para a educação de surdos. O decreto nº 5.626 estabelece que o Exame de Proficiência em Libras ?deve avaliar a fluência no uso, o conhecimento e a competência? para o ensino da língua brasileira de sinais, cuja "certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para a função docente?. Porém, o Exame Prolibras avança em relação ao decreto quando estabelece em um de seus objetivos "certificar a proficiência em tradução e interpretação da Libras/Língua Portuguesa/Libras para o exercício dessa função, prioritariamente, em ambientes educacionais". Durante os três anos em que o exame foi realizado, 282.600 pessoas acessaram o site do Exame Prolibras. Nesse período, o concurso envolveu 2.051 profissionais em sua execução. "Se num passado recente não tínhamos profissionais oficialmente reconhecidos para a educação de surdos, já não podemos dizer o mesmo no dias de hoje", ressalta Vilmar Silva. Após três edições, há no Brasil 4.143 pessoas certificadas pelo Prolibras, sendo 1.940 para atuar no ensino e 2.203 na tradução e interpretação da Libras. "Vale destacar a importância desta ação tendo em vista o compromisso efetivo do governo federal com o direito à educação e, conseqüentemente, à inclusão de todos os alunos no sistema regular de ensino", afirma a professora Marlene de Oliveira Gotti, do Ministério da Educação.


Mais informações na Coperve/UFSC, pelo telefone (48) 3721-6200.

http://www.agecom.ufsc.br/index.php?secao=arq&id=9335

Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina
Autor: Redação





Fotos:

Abertura de lançamento do livro em auditório da reitoria UFSC

Ronice Quadros com pessoas presentes no lançamento

Livros "Exame Prolibras"

Tutora de letras/Libras, Msª Emiliana Rosa; Professora Drª Gladis Perlin e Professora Drª Marianne Stumpf



Diretora-presidente da feneis Profª Drª karin Strobel com uma das autoras do livro, Profª Drª Ronice Quadros


Grupo de Surdos presentes em lançamento do livro



Diretora administrativa da Feneis, a Profª Msª Shirley vilhalva junto com o reitor da UFSC, Sr. Prof. Dr. Prata.



Fotos: Shirley Vilhalva





quinta-feira, 25 de junho de 2009

Lingüista Surda

O Brasil já tem uma lingüista surda, a nossa diretora administrativa da FENEIS, Shirley Vilhalva defendeu a sua dissertação de mestrado intitulado de "Mapeamento das línguas de sinais emergentes: um estudo sobre as comunidades lingüísticas indígenas de Mato Grosso do Sul" na área de linguistica em UFSC no dia 24 de junho de 2009 e foi aprovada com mérito!Parabéns a ela que e´a primeira lingüista surda do Brasil.Uma grande vitória para o povo surdo!




terça-feira, 2 de junho de 2009

Momentos da caminhada






Surdos fazem passeata em Curitiba em defesa de direitos na educação

CURITIBA - Um grupo de surdos, professores e familiares realizou na manhã desta segunda-feira uma passeata pelas ruas do Centro de Curitiba em um protesto em defesa dos direitos dos deficientes auditivos na educação pública do Paraná. De acordo com a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), mais de 500 pessoas estariam participando do movimento, que foi encerrado no fim da manhã em frente ao Palácio das Araucárias, sede do governo estadual. A Polícia Militar informa não ter estimativa do número de participantes.
Entre as principais reivindicações do grupo estão a contratação imediata de professores surdos e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para atuarem em todas as escolas do estado; o ensino de Libras nos cursos de formação de professores, em universidade públicas e privadas; além do ensino de Libras nas escolas onde estudam alunos surdos.
Segundo Iraci Suzin, diretora administrativa da Feneis-PR, o protesto é pacífico. "Estamos apenas pedindo o cumprimento de determinações que já estão previstas em lei", diz.
Grupos de outras regionais do Paraná, como Foz do Iguaçu e Guarapuava, participam da manifestação. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que Angelina Carmela, chefe do departamento de educação especial da pasta, estaria no local da passeata para conversar com os manifestantes.
Já a assessoria de imprensa da secretaria municipal de educação informou que dispõe de programa de formação de professores em linguagem de sinais, além de cursos de capacitação em Libras em atividades do programa Comunidade Escola, voltada para profissionais de educação, além de familiares de surdos e a comunidade em geral.
Segundo a prefeitura, embora não tenha sido feito um agendamento prévio de uma reunião entre os manifestantes e a administração municipal, a secretaria de governo da prefeitura recebeu uma comissão do grupo por volta do meio-dia. As reivindicações foram recebidas pelo diretor da secretria, Eduardo Aichinger, que as repassará à assessoria especial de assistência à pessoa com deficiência.

Fonte: O GLOBO http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/06/01/surdos-fazem-passeata-em-curitiba-em-defesa-de-direitos-na-educacao-756129587.asp

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mais exemplos da Cultura Surda




Carta Aberta contra o Programa Ana Maria Braga

Rio de Janeiro 20 de maio de 2009

À
Produção do Programa Mais Você


A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) é uma entidade filantrópica fundada há 22 anos que visa à defesa dos direitos da Comunidade Surda Brasileira. A Feneis é a entidade de representação máxima dos surdos no Brasil e está filiada à Federação Mundial dos Surdos, na Finlândia. Entre os objetivos da Federação está a luta em prol da Língua Brasileira de Sinais, como forma de comunicação dos surdos. Em conseqüência dessa mobilização envolvendo os surdos brasileiros por mais de duas décadas, a Libras hoje é oficializada e regulamentada no país. Buscamos também conscientizar a sociedade a respeito da cultura que envolve esta comunidade, formada por mais de 5 milhões de pessoas, e também provar a sua capacidade profissional e de inclusão social.

Por perceber no Mais Você um programa que vai além de entretenimento, por possuir um forte caráter social e de serviço, e evidenciar em suas pautas a preocupação em informar e esclarecer o telespectador, informamos que o conteúdo da entrevista sobre implante coclear, que foi ao ar no dia 19 de maio, repercutiu de forma negativa junto à comunidade surda brasileira. Temos recebido inúmeras manifestações de insatisfação, pois não condiz com a realidade dos que não tiveram e não têm oportunidade de fazer a cirurgia ou optam pela Língua Brasileira de Sinais.

Acompanhamos a entrevista realizada com o médico Ricardo Bento sobre implante coclear. E conforme ele próprio afirmou, o implante coclear é uma cirurgia cara para a maior parte dos surdos brasileiros, e não temos a garantia da mesma eficácia em todos os casos e faixas etárias. Reconhecemos os avanços científicos e tecnológicos na área da surdez. No entanto, gostaríamos de esclarecer que vivemos um momento de grande importância para o surdo que se utiliza da Libras como meio de comunicação. Cada vez mais as instituições de ensino do nosso país, se ajustam à Lei 10.436/02, regulamentada pelo Decreto 5626/2005, que dispõe sobre esta questão, permitindo que crianças e jovens tenham cada vez mais acesso à Educação.

Tem crescido também, através do conhecimento da Libras e do seu reconhecimento como instrumento importante na Educação, o número de universitários surdos. Prova disso é que atualmente temos 1.500 universitários surdos nas universidades particulares e públicas, mais de 20 mestrandos e doutorandos surdos e 5 professores adjuntos efetivos surdos nas universidades públicas.Essas conquistas são frutos de um trabalho árduo a fim de que o surdo seja respeitado em sua opção de comunicação. Ele tem, sim, se tornado cada vez mais independente e realizado profissionalmente a partir da conscientizaçã o do valor da Libras pela sociedade. Vale registrar que vários concursos públicos tem sido realizados para candidatos surdos que sejam fluentes em Libras – Língua Brasileira de Sinais. Sendo assim, diferentemente do que fora colocado pelo médico durante a entrevista, atualmente existem milhares de pessoas surdas independentes utilizando a Libras como sua primeira Língua. Este resultado não foi possível no passado, quando predominava em nossa sociedade um sistema que valorizava a oralização, e não permitia a totalidade do conhecimento e da inclusão social e profissional constatada hoje no desenvolvimento do surdo através da Libras.. Ao contrário do que foi dito, ele, ao se comunicar em sua própria Língua não depende a vida inteira de alguém, pode estudar, ter uma profissão e ser feliz. Não é um “pária da sociedade”.

Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Atenciosamente,


Profª Drª Karin Lilian Strobel
Diretora Presidente
Vejam o vídeo da entrevista


sábado, 16 de maio de 2009

CARTA ABERTA À COMUNIDADE SURDA PARANAENSE!



Recentemente, a comunidade surda paranaense ganhou destaque no cenário nacional pelo fato de uma escola pública para surdos, de Curitiba, ter sido classificada como a segunda pior do Brasil, no Enem.
Fatos como esse, amplamente noticiados por veículos de destaque, como o Jornal Gazeta do Povo e a Rede Globo, contribuem para reforçar preconceitos sobre a natural incapacidade e limitação dos surdos para aprender.
Nós, os surdos, seus familiares, profissionais da área e simpatizantes que militam pela defesa dos direitos sociais dos surdos, como a bandeira de uma educação de qualidade, não podemos mais deixar calar nossa indignação!
Se o desempenho dos surdos nas avaliações oficiais é baixo, significa que sua EDUCAÇÃO É DESQUALIFICADA E NÃO RESPEITA SUA DIFERENÇA LINGUÍSTICA.
Esse é o momento de nos unirmos e mobilizarmos nossas forças para denunciar o descaso e desrespeito do Poder Público frente à conquista histórica do reconhecimento político da LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA - LIBRAS pela comunidade surda brasileira e sua incorporação a todos os setores da vida social.
Lutemos para o IMEDIATO cumprimento de todos os direitos conquistados pela comunidade surda brasileira, assegurados pela Lei de Libras e pelo Decreto 5626/2005.
NÓS, OS SURDOS PARANAENSES, REIVINDICAMOS:
I - O direito à COMUNICAÇÃO e ENSINO em Libras, nas escolas onde estudamos!
II - Aprender o PORTUGUÊS como SEGUNDA LÍNGUA, com processos avaliativos que respeitem nossa diferença lingüística!
III - EDUCAÇÃO BILÍNGUE em todas as escolas de Educação Básica freqüentadas por alunos surdos!
IV - CONCURSO PÚBLICO e CONTRATAÇÃO IMEDIATA de professores surdos para atuar nas escolas!
V- Inclusão da DISCIPLINA DE LIBRAS em 20% dos cursos de formação de professores, nas universidades públicas e privadas, ministradas preferencialmente por PROFESSORES SURDOS, como prevê o Decreto 5626, até 2009.
VI - INTÉRPRETES DE LIBRAS e profissionais capacitados para a comunicação com surdos, nos serviços públicos e locais de trabalho dos surdos, com destaque à ESCOLA!
Queremos denunciar o FRACASSO DO PODER PÚBLICO em atender nossos direitos, que encobrem a real condição da educação dos surdos nas escolas brasileiras com PROFESSORES DESPREPARADOS EM LIBRAS E PROPOSTAS PEDAGÓGICAS BILÍNGUES APENAS NOS DISCURSOS!
Queremos professores surdos, professores ouvintes bilíngües, um currículo que contemple as manifestações artísticas e culturais dos surdos e que permita conhecer a história do povo surdo e a opressão da língua de sinais, no último século!

Convidamos para a
CAMINHADA EM DEFESA DA OBRIGATORIEDADE DA LÍNGUA DE SINAIS NAS ESCOLAS!

DIA: 01 DE JUNHO DE 2009
HORÁRIO : 9h30

PERCURSO:
Concentração na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná, em direção ao Centro Cívico (Prefeitura Municipal de Curitiba, Assembléia Legislativa, Palácio Iguaçu).


Notícias como esta, amplamente veiculados por mídias de destaque como o Jornal Gazeta do Povo e a Rede Globo, entre outros, contribuem para reforçar preconceitos sobre a natural incapacidade e limitação dos surdos para aprender.
Nós, surdos, seus familiares, profissionais da área e simpatizantes que militam pela defesa dos direitos sociais dos surdos, como a bandeira de uma educação de qualidade, não podemos mais deixar calar nossa indignação!
Se o desempenho dos surdos nas avaliações oficiais é baixo, significa que sua EDUCAÇÃO É DESQUALIFICADA E NÃO RESPEITA SUA DIFERENÇA LINGUÍSTICA é
Este é o momento de nos unirmos e mobilizarmos nossas forças para denunciar o descaso e desrespeito do Poder Público frente a conquista histórica do reconhecimento político da LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA - LIBRAS pela comunidade surda brasileira e sua incorporação a todos os setores da vida social.
Lutemos para o IMEDIATO cumprimento de todos os direitos conquistados pela comunidade surda brasileira, assegurados pela Lei de Libras e pelo Decreto 5626/2005.
NÓS, SURDOS PARANAENSES QUEREMOS:
O direito à comunicação e ensino em LIBRAS, nas escolas onde estudamos!
Aprender o PORTUGUÊS como SEGUNDA LÍNGUA, com processos avaliativos que respeitem nossa diferença lingüística!
EDUCAÇÃO BILÍNGUE em todas as escolas de Educação Básica onde estão matriculados alunos surdos!
CONCURSO PÚBLICO e CONTRATAÇÃO IMEDIATA de professores surdos para atuar nas escolas!
Inclusão da DISCIPLINA DE LIBRAS em 30% dos cursos de formação de professores, nas universidades públicas e privadas, como prevê o Decreto 5626, até 2009.
INTÉRPRETES DE LIBRAS e funcionários capacitados para nos atender nos serviços públicos, com DESTAQUE À ESCOLA DITA INCLUSIVA!
Os Surdos não precisam de intérpretes apenas nas escolas! São trabalhadores e frequentam cinemas, teatros, shoppings e supermercados. Tiram carteira de motorista, viajam, ficam doentes, pagam telefone, água, luz, impostos e, também, são roubados!
Como viver em sociedade sem a possibilidade de utilizar todos os serviços SEM A PRESENÇA DE INTÉRPRETES!!!!
Queremos denunciar o FRACASSO DO PODER PÚBLICO em atender nossos direitos, que encobrem a real condição da educação dos surdos nas escolas brasileiras com PROFESSORES DESPREPARADOS, AULAS ORAIS, COMO SE FOSSEM OUVINTES, PROPOSTAS PEDAGÓGICAS BILÍNGUES APENAS NOS DISCURSOS E NOS PAPÉIS.
Lutamos por uma educação bilíngüe que não resuma a Libras à presença do intérprete nas escolas!
Queremos professores surdos, professores ouvintes bilíngües, um currículo que contemple as manifestações artísticas e culturais dos surdos e que permita conhecer a história do povo surdo e a opressão da língua de sinais, no último século!

Convidamos para a
CAMINHADA EM DEFESA DA OBRIGATORIEDADE DA LÍNGUA DE SINAIS NAS ESCOLAS!

DIA: 01 DE JUNHO DE 2009

PERCURSO:
Concentração na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná, em direção ao Centro Cívico (Prefeitura Municipal de Curitiba, Assembléia Legislativa, Palácio Iguaçu)


Fonte: Informação concedida por Comunidade Surda de Paraná




Vejam o vídeo falando da manifestação




domingo, 10 de maio de 2009

Feliz dia das mães!!

Clique na figura para ampliar

Atualização: 10/05/09




segunda-feira, 4 de maio de 2009

Arrogância - Sueli Ramalho e Rimar Romano

Arrogância


Significado de arrogância
s.f. Atitude altaneira; altivez; orgulho; insolência: ele mostra arrogância no trato.


Sinônimos de arrogância
Arrogância: altivez, empáfia e presunção


Definição de arrogância


Classe gramatical de arrogância: Substantivo feminino

Separação das silabas de arrogância: ar-ro-gân-cia

Possui: 10 letras

Possui as vogais: a i o

Possui as consoantes: c g n r

Arrogância escrita ao contrário: aicnâgorra

Arrogância escrita em linguagem l337: arr06ânc1a

Na numerologia arrogância é o número 6


Citação / Frase com arrogância
"A arrogância é o reino - sem a coroa."-- Textos Judaicos

Fonte: dicio.com.br

Uma pergunta: Alguém pode fazer o sinal de arrogância em vídeo a ser postado por aqui?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Precisamos de apoio


Olá colegas,

A Secretária da Feneis em SC Maria Eduarda está fazendo um levantamento dos endereços das filiadas e não tem tido sucesso.
Estamos precisando dos e-mails das associações de surdos para podermos contactar sobre projetos futuro.
Por gentileza envie o site da Associação de surdos, de pais e escolas de surdos para podermos entrar em contato no e-mail: Feneissc@hotmail.com e anote que esse é o e-mail e o msn você poderá contactar com a Secretaria da diretoria em Santa Catarina.

Aguardo o apoio,
Shirley Vilhalva

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Vamos conhecer um pouco da cultura surda



A partir das primeiras imagens feitas por Karin Strobel, vocês vão conhecer profundamente a cultura surda. É a base de tudo para todas pessoas interessadas em ingressar no mundo do Surdo. As outras imagens aparecerão nas próximas postagens. Boa leitura. A melhor visualização é clicar em cada uma das quatro figuras exibidas.










domingo, 19 de abril de 2009

Dia 19 de abril

Hoje 19 de abril, dia que se comemora o dia do indio no Brasil, e o indio surdo tem dois dias a comemorar.

Por que dia 19 de abril?

Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas. Alguns professores informam que a escolha da data é porque era dia do aniversario do presidente Getúlio Vargas e outro dado informa que foi no Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, no México em 1940 que os lideres indigenas que não marcaram presença nos primeiros dias do evento devido as ocorrências como a perseguição, violência em todos aspectos (cultural, linguistico, territorial) e outros fatores que dizimaram seus povos. Para chegarem a compreensão da importância de sua participação nas reuniões e no evento para darem opiniões e decidirem o que seria melhor aos seus povos, os lideres indigenas resolveram participar no dia 19 de abril e assim, esse dia ficou sendo conhecido como dia 19 de abril Dia do Indio no continente americano.

Por que o indio surdo tem dois dias para comemorar?

Primeiro como vimos acima, devido dia 19 de abril ser a data comemorativa de seu povo indigena e segundo porque são indigenas surdos e também tem o Dia do Surdo a comemorar. O povo surdo brasileiro reconhece que em cada povo indigena tem os índios surdos que fazem uso de seus sinais emergentes e a Libras e que estão se organizando dentro das escolas indigenas nas terras indigenas e nas escolas das cidades com a presença de interprete de Libras ou não. A Feneis tem divulgado as primeiras ações em sua revista na qual você poderá conferir na revista 33 em site da feneis, encontramos informações também na revista nova escola. Na dissertação de Marisa Giroletti que tem fotos com os índios surdos Kaingang de Santa Catarina, veja a dissertação e na revista do MEC.

Nessa semana do Povo Indigena e sua Cultura queremos lembrar que a língua de sinais está presente nas terras indigenas e temos um compromisso de trabalhar em prol a educação dos índios surdos e apoiar na preservação da sua lingua de sinais com objetivo de implementar conforme as especificidades linguistica do indio surdo na Política Nacional de Educação Indígena.

Confiram as fotos:






Shirley com Oldir Gonçalves da Aldeia Terena Urbana de Campo Grande –MS e seu filho Oldinei, que também participa do Projeto Indio Surdo.



Oldinei Gonçalves - Indio Surdo Terena






Shirley com indios surdos Guarani/Kaiowá e Terena

Fonte: Arquivo de fotos (foram tiradas por Karin Strobel) da 1ª Roda de conversa: índio surdo e sua língua de sinais - SEMED - Dourados-MS 2008



Escrito por
Shirley Vilhalva



sábado, 21 de março de 2009

Mais um triunfo para a comunidade Surda!


Nossas conquistas na II Conferência Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência em Brasilia.
Apreciem-se as propostas abaixo e divulguem:
Deliberações da II Conferência Nacional dos Direitos das
Pessoas com Deficiência
PROPOSTAS FINAIS



REABILITAÇÃO PROFISSIONAL


1. Criar e descentralizar os serviços de habilitação e reabilitação e fortalecer os já existentes com equipes multiprofissionais que possam contribuir para redefinição e criação de novos modelos de reabilitação, garantindo a hidroterapia e a equoterapia, de acordo com as normas vigentes, por meio de convênios com entidades qualificadas.

2. Realizar estudos e diagnósticos para a criação de bancos de dados e, por meio destes, realizar programas e campanhas de sensibilização humana, habilitação/reabilitação, e ações preventivas em âmbito nacional, relativas às pessoas com deficiência.

3. Garantir verba orçamentária e financeira, bem como a execução total da mesma sem qualquer contingenciamento, por meio de co-financiamento nos três níveis de governo para a fabricação e fornecimento de materiais básicos (próteses, órteses, meios auxiliares de locomoção, bolsas coletoras, bolsas de ostomia e sondas, com selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO na matéria prima, garantindo equipamento especializado, bem como a sua manutenção. Para cada deficiência, medicamentos contínuos especificados e tecnologia assistiva, por meio de parcerias público/privadas).

4. Garantir a capacitação, a formação contínua e a instrumentalização de equipes multiprofissionais para a identificação, o tratamento e a inclusão das pessoas com deficiência, conforme o Decreto 5.296/04, bem como a realização de concursos públicos para a área de reabilitação profissional visando a atender a demanda.

5. Criar legislação específica de isenções de impostos para garantir a todas as áreas de deficiência a aquisição de equipamentos, órteses, próteses e ajudas técnicas nacionais e importadas, bem como a criação de linhas de crédito para pessoas com deficiência que possuam capacidade empreendedora com o devido acompanhamento técnico.

6. Garantir e destinar investimentos em pesquisas científicas visando à descoberta de novas tecnologias nas áreas relativas às deficiências.

7. Garantir o cumprimento do direito ao custeio de despesas (alimentação, transporte e hospedagem) para a pessoa com deficiência e seu acompanhante nos casos de deslocamento para fins de tratamento fora do domicílio.

8. Criar mecanismos para ampliar os incentivos à iniciativa privada, e a conseqüente redução de impostos para as empresas com menos de cinqüenta funcionários que empregarem pessoas com deficiência, e implementarem programas de habilitação e reabilitação para elas.
9. Apoiar a criação de Fóruns de discussão para debater as características e composição das equipes multiprofissionais em reabilitação.

10. Garantir o Benefício de Prestação Continuada - BPC às pessoas com deficiência, observado o critério de renda per capita familiar de um (01) salário mínimo, não contando os benefícios previdenciários e assistenciais dos demais membros da família para cálculo da renda per capita familiar.

TRABALHO


1. Fiscalizar rigorosamente o Estado, e assegurar que ele, em suas três esferas, além de cumprir a legislação, exija de suas empresas contratadas e terceirizadas o cumprimento da cota legal para pessoas com deficiência por meio da inserção de cláusulas no edital de licitação e nos contratos e convênios, inclusive aqueles relativos à contratação de estagiários.

2. Criar um sistema de informações (banco de dados) intersetorial, em formato acessível, de acesso público, englobando as políticas sociais para o segmento das pessoas com deficiência, abrangendo as questões de gênero, pobreza, etnia, isolamento geográfico, idade e nível de escolaridade, incluindo, também, questões relacionadas a perfil, habilidades e expectativas profissionais.

3. Alterar a Lei nº 8.213/91, referente ao percentual de vagas, considerando as variações de acordo com o porte da empresa e inserindo as micro, pequenas e médias empresas, assim como as grandes; além de exigir que 50% da cota legal seja preenchida por pessoas com deficiência de maior grau de comprometimento, conforme regulamentação posterior; garantir a efetiva fiscalização, também prevista em lei, com vistas ao cumprimento desta, tanto no que se refere a cotas, quanto a acessibilidade e qualidade no local de trabalho.

4. Regulamentar a profissão de tradutor/intérprete, guia-intérprete e instrutor de LIBRAS em concordância com o Decreto 5626/05. Criar e regulamentar os cargos de transcritores e revisores da escrita braille e ledores; assegurar cursos de formação continuada a esses profissionais e aos das mais diversas áreas que lidam com a pessoa com deficiência, com a promoção imediata de concurso público.

5. Promover e ampliar a oferta de oficinas, cursos, inclusive de pós-graduação em áreas específicas, programas de estágios supervisionados e capacitações profissionalizantes e gratuitas às pessoas com deficiência nas três esferas de governo, garantindo no mínimo 10% de recursos do FAT e 20% das vagas dos cursos para as pessoas com deficiência, promovendo ainda:

a) capacitações que contemplem sua realização no ambiente familiar, no caso de deficiências mais graves/severas, visando à geração de renda para este núcleo;

b) cursos de formação continuada para servidores, intérpretes, instrutores de libras e braille, e profissionais das diversas áreas que lidam com pessoas com deficiência;

c) acompanhamento do trabalhador contratado a fim de verificar as condições de acessibilidade em seu local de trabalho; e

d) parcerias com organizações e instituições privadas e do terceiro setor para a realização das capacitações.

6. Flexibilizar a metodologia de avaliação nos concursos públicos, bem como em exames obrigatórios para o exercício profissional para pessoas com deficiência: 1) nos cargos operacionais, avaliar apenas a capacidade laboral dos candidatos com deficiência intelectual que apresentem restrições no processo de alfabetização; 2) garantir tecnologias assistivas, intérprete de LIBRAS, guia-intérprete, instrutor de braille, ledor, e outros mecanismos que garantam a igualdade de condições de participação de pessoas com deficiência, bem como a obrigatoriedade do tempo adicional de no mínimo 50% para a realização da prova; 3) ampliar o quadro de fiscais do trabalho para garantir a fiscalização da Lei 8.213/91 nas empresas privadas, bem como transformar a aposentadoria por invalidade permanente vinculada ao segurado da previdência social em aposentadoria por deficiência na função que permita ao assegurado voltar a trabalhar na iniciativa pública, ou privada, sem a perda de sua aposentadoria, fazendo com que o beneficiário que opte por essa situação contribua de forma cumulativa sobre seus rendimentos.

7. Criar Projeto de Lei de isenção tributária para pessoas físicas e jurídicas sobre a importação de equipamentos e outras tecnologias assistivas destinadas a garantir autonomia às pessoas com deficiência em seus locais de trabalho.

8. Criar leis específicas, ou regulamentar as já existentes, que determinem e garantam aos pais ou responsáveis legais de pessoas com deficiência e às pessoas com deficiência – desde que haja justificativa legalmente reconhecida – a redução de carga horária de trabalho sem prejuízo de sua remuneração, e que instituições de educação profissional qualifiquem pessoas com deficiência para o mercado de trabalho, intensificando a oferta de vagas por meio de ações como: visitas técnicas ou estágios supervisionados no setor público ou privado, bem como a estimulação da criação de secretaria nacional e distrital, além de secretarias municipais e estaduais da pessoa com deficiência, garantindo que sejam compostas, preferencialmente, por pessoas com deficiência e pessoas ligadas aos movimentos de defesa dos direitos das pessoas com deficiência para formulação e implementação das políticas públicas.

9. Desenvolver campanhas de sensibilização e conscientização através da mídia e outras ferramentas de comunicação voltadas para os empregadores nos setores público, privado e terceiro setor, com o objetivo de incentivar a contratação de pessoas com deficiência, inclusive as que apresentam maior grau de comprometimento, destacando, nas campanhas, o potencial produtivo das pessoas com deficiência e as alternativas de contratação (aprendizes, estagiários, lei de cotas, etc.), indicando bancos de dados.


EDUCAÇÃO

1. Disponibilizar e garantir recursos orçamentários sem contigenciamento com rubrica específica para implantar e implementar programas e projetos nas áreas de educação, esporte, lazer e cultura, assegurando a participação da pessoa com deficiência.

2. Reestruturar as matrizes curriculares com a obrigatoriedade de ensino de libras e braille nos cursos de formação de professores de nível médio, licenciaturas e bacharelados, públicos e privados, de modo a contemplar a diversidade humana.

3. Implantar e implementar em todas as escolas, salas de recursos multifuncionais para garantir o atendimento educacional especializado de todos alunos com deficiência, com Transtorno Global de Desenvolvimento - TGD, e altas habilidades/superdotação em turno contrário ao da escolarização.

4. Promover e garantir política de formação inicial e continuada, nos vários níveis e modalidades de ensino, aos profissionais em diversas áreas de conhecimento, numa perspectiva de educação inclusiva, estabelecendo parcerias com OG’s, órgãos públicos, entidades privadas e ONG's.

5. Assegurar a educação profissional da pessoa com deficiência, em parceria com instituições da educação profissional, alocando recursos orçamentários para esse fim, assegurando a inclusão digital e a preparação para o aproveitamento no mercado de trabalho de acordo com a Lei de Cotas.

6. Garantir a implantação e implementação dos centros de atendimento e apoio especializados, nas três esferas, para o atendimento e suporte aos alunos com deficiências, Transtorno Global de Desenvolvimento – TGD, e altas habilidades/superdotação, com equipe multiprofissional com formação educacional que abrange os seguintes profissionais: fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, psicopedagogo, pedagogo, professor itinerante, intérprete de libras, guia-intérprete e assistente social, constituindo-se como estrutura de suporte às escolas regulares.


7. Garantir o direito inalienável de todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos à educação inclusiva de qualidade nas classes comuns da rede regular de ensino com oferta de atendimento educacional especializado no contra-turno, com atendimento domiciliar e hospitalar a todos que dela necessitarem, em conformidade com a Convenção da ONU dos Direitos da Pessoa com Deficiência, sem prejuízo daqueles que, por quadros extremamente severos, necessitem de um atendimento mais especializado em classes ou escolas especializadas, residências ou classes hospitalares.


8. Efetivar, fiscalizar e garantir a política de inclusão educacional, assegurando o cumprimento da legislação de Acessibilidade vigente, na perspectiva do desenho universal, com dotação orçamentária própria, responsabilizando as redes de ensino municipal, estadual e federal, públicas e privadas, pela aquisição, manutenção e desenvolvimento de tecnologias assistivas, e outros recursos de acessibilidade (arquitetônica, comunicacional, tecnológica e digital), bem como a pesquisa das particularidades educacionais da pessoa com deficiência.

9. Garantir políticas inclusivas com campanhas educativas de sensibilização quanto aos direitos das pessoas com deficiência, combatendo o preconceito e descriminação das mesmas, com o objetivo de conscientizar a sociedade para o respeito às leis de acessibilidade existentes – respeitando os princípios do desenho universal – especialmente aquelas leis ligadas ao trânsito, à eliminação de barreiras físicas e arquitetônicas, sociais, de comunicação e atitudinais, bem como o fortalecimento dos conselhos de direitos da pessoa com deficiência, com apoio dos setores de responsabilidade social das empresas privadas.

10. Propor concurso público, em caráter de urgência, para tradutor/intérprete de Libras, professor de Libras e instrutor de Libras (prioritariamente surdo), professores braillistas (prioritariamente cegos), guias-intérpretes para surdocegos e revisor de braille (prioriamente cego), a fim de compor os quadros das instituições de ensino nas três esferas, além da implementação e transformação das escolas de surdos para escolas bilíngües com fundamentação nas políticas lingüísticas.

11. Adotar procedimentos básicos, em âmbito nacional, para a avaliação das pessoas com deficiência, com vistas ao seu acesso ao ensino superior e ao emprego público, complementando as normas existentes e contemplando o princípio da eqüidade.



ACESSIBILIDADE

1. Promover campanhas permanentes para conscientização e esclarecimento da Sociedade, valendo-se de todas as mídias e implementando o selo de qualidade a iniciativas de estabelecimentos que atendam aos requisitos de acessibilidade, conforme a legislação vigente, realizando parcerias do executivo com os demais poderes, ministério público, defensoria pública, conselhos de fiscalização profissional e associações de classe e ONGs, visando o fortalecimento do Programa Nacional de Acessibilidade.

2. Viabilizar convênios e parcerias da União com instituições de ensino superior - IES, inserindo em caráter de obrigatoriedade dos currículos de seus cursos, disciplinas de acessibilidade física, comunicacional e de informação, além de envolver órgãos afins para a criação de programas de capacitação permanente a todos os profissionais do serviço público e privado no atendimento à pessoa com deficiência.

3. Implementar todos os meios de comunicação da deficiência auditiva/surdez, deficiência visual/cegueira, deficiência auditiva e visual combinadas/surdocegueira nos setores públicos e privados, como: sinalização tátil, áudio e sonora; materiais didáticos com caracteres ampliados em braille e escrita; tradutor/intérprete de Libras e guias-intérprete; painel eletrônico com descrição de imagens; placas internas e externas com sinalizações. Além de equipar as salas de recursos com materiais específicos e essenciais ao atendimento à pessoa com deficiência (computadores, CD-ROM e softwares, inclusive em Libras).

4. Fortalecer as políticas de acessibilidade com base nas seguintes estratégias de financiamento: recursos das três esferas do governo para ações de acessibilidade nos municípios; linhas de financiamento para a adaptação de imóveis existentes, bem como espaços públicos e coletivos, abertos e fechados, relevantes ao bem estar do público alvo; e o Fundo Municipal vinculado aos Conselhos Deliberativos para promover ações de tecnologia assistivas, comunicação e acesso a informação, prioritariamente nas áreas de saúde, educação, assistência social e no melhor atendimento ao público.

5. Disponibilizar linhas de crédito com taxa de juros especiais para promover a adaptação da acessibilidade em residência de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

6. Criar, no Ministério Público Federal, do Trabalho e Estadual, Núcleos de Fiscalização do cumprimento do direito da pessoa com deficiência, conforme Decreto 5296/2004 e Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU.

7. Garantir pela União, Estados ou Municípios assistência técnica gratuita por profissionais habilitados para a adequação de residências de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

8. Criar Lei Federal que imponha a instituição do Passe Livre Nacional em todo território Nacional, para pessoa com deficiência, conforme os decretos 3.298/99 e 5.296/04, com acompanhante, quando comprovadamente necessário.

9. Garantir a acessibilidade nos transportes coletivos de forma que:

a) concessões de renovações das empresas que explorem esses serviços, nas três esferas do governo, só sejam liberadas com a comprovação de, no mínimo, 30% da sua frota acessível;

b) sejam ampliadas as isenções já existentes para os deficientes condutores na aquisição de veículos novos para os deficientes não condutores, bem como IPVA e taxa a todos os Estados e Distrito Federal na concessão da CNH;

c) sejam complementados os serviços das bancas examinadoras para o fornecimento da CNH nas cidades-pólo, com o credenciamento de clínicas para avaliação da capacidade física de pessoas com deficiência.

10. Criar dispositivo para disponibilizar e elaborar livros, jornais e revistas em formato ampliado, digital, áudio-livro em braile, e demais obras artístico-culturais, bem como produtos e serviços de áudio-visual, adotando os recursos de mídia com tecnologia assistiva (janela de Libras e legenda e áudio-descrição)

11. Garantir a participação das pessoas com deficiência visual e surdocegas no processo de revisão e acompanhamento em todos os projetos de lei que estejam tramitando e que venham a tramitar no Congresso Nacional sobre acessibilidade no sistema monetário nacional. Garantir que todos os equipamentos de informática possuam tecnologias de acordo com as normas internacionais vigentes (caixas eletrônicos acessíveis, telefones TDD, janelas com intérprete de libras, sinais sonoros padronizados, áudio com fone de ouvido e palavras ampliadas para pessoas com deficiência visual e surdocegas), que todo o material produzido pelo poder público deve ser veiculado em formatos como braille, texto digital, caracteres ampliados, recursos visuais e de áudio e outros. Garantir que se estabeleça a obrigatoriedade dos espaços sociais e culturais; centrais de atendimento e serviços de utilidade pública visual e audíveis dos órgãos de todas as esferas, da disposição de meios de informação para garantir às pessoas com deficiência o acesso ao conhecimento sobre obras, documentos, e outros, mediante o uso de modelos em diferentes formatos, como maquetes tácteis, mapas em alto relevo, áudio-descrição, guias-intérpretes, legendas e tecnologias que venham a ser criadas, aproveitando as já existentes e outras que venham a ser desenvolvidas.



SAÚDE

1. Garantir 100% de cobertura do pré-natal com ultra-sonografia no primeiro e último bimestre de gravidez e quantas forem necessárias, assegurando o parto assistido por uma equipe especializada (neonatologista, obstetra, pediatra e anestesista), a fim de promover o parto humanizado e prevenir a ocorrência de deficiências advindas de parto mal realizado. Inclusão do teste da orelhinha (diagnóstico da surdez precoce), do teste do pezinho ampliado (para diagnóstico de doenças metabólicas e genéticas), e do teste do olhinho nos exames do recém nascido, assim como a melhoria das condições de infra-estrutura e recursos humanos capacitados no atendimento materno infantil.

2. Ampliar e garantir a celebração de convênios entre as secretarias de saúde e as organizações do terceiro setor que atendam as pessoas com deficiências, quando o poder público não oferecer os serviços, implantando e implementando centros de reabilitação especializados, articulando os sistemas de gestão (saúde, educação e assistência social).

3. Capacitar e avaliar continuamente os profissionais de saúde, com introdução no currículo de formação, visando a postura humanizada e a técnica inclusiva para o cumprimento da legislação em relação às pessoas com deficiência, priorizando o acesso a todos os serviços oferecidos pelo o SUS e entidades conveniadas, bem como aos serviços especializados aos diversos tipos de deficiência, incluindo estratégias do programa de saúde da família – PSF, conhecimento específico da língua de sinais brasileiro (libras), e outras formas de comunicação.

4. Garantir a atenção integral à pessoa com deficiência nos três níveis de complexidade e assegurar o suporte de apoio diagnóstico terapêutico – SADT, com base na Portaria MS/GM 1060/2002 e na Convenção Internacional da ONU/2006, aprovado pelo o decreto legislativo 186/2008.

5. Garantir, implementar e melhorar o fluxo de referência e contra-referência dos usuários da rede de serviços de reabilitação do SUS sob gestão dos Estados e Municípios.

6. Criar um cadastro único de pessoas com deficiência, qualificando e integrando os Sistemas de Informações das redes SUAS e SUS para o atendimento integral das pessoas com deficiência, mapeando-as para melhor implantação de políticas públicas, criando ações permanentes e integradas com a Política de Assistência Social.

7. Promover campanhas educativas e de divulgação, em todos os meios de comunicação, acessíveis às PCD`s, na área de promoção à saúde, direitos sexuais e reprodutivos, prevenção de acidentes e violências, a fim de assegurar a mudança de paradigma em relação à incorporação do modelo social em todo país.

8. Garantir verba orçamentária, por meio de co-financiamento das três esferas de gestão para assegurar a ampliação e interiorização da Rede de Centros de Reabilitação regionais que devem garantir o fornecimento e a manutenção de órteses, próteses e bolsas de ostomia, meios auxiliares de locomoção e outros equipamentos de tecnologia assistiva; para o fornecimento de medicamentos de alto custo; para fomentar pesquisas científicas em novas tecnologias; para o atendimento às pessoas com deficiência e doenças crônicas garantindo a adequação de valores da tabela do SUS, como também a qualidade de todos os equipamentos dispensados.

9. Revisar a legislação para garantia da isenção de impostos e taxas na aquisição de equipamentos de tecnologia assistiva.

10. Implementar, no Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB, o levantamento de informação de existência de pessoa com deficiência de acordo com a classificação vigente, inserindo, também, o albinismo, a anomalia do desenvolvimento sexual – ADS e outras patologias, além de garantir a identificação dos casos de ADS e albinismo na Declaração de Nascido Vivo, com o acréscimo do campo GÊNERO, com a informação “a definir”; e no campo COR: “albinismo”.
Fonte: CONADE
www.presidencia.gov.br/sedh/conade
Secretaria Executiva do CONADE
Márcia Mendes Melo
Assessora SEDH/PR
Secretaria Especial dos Direitos Humanos
Presidência da República
tel: 61-3429.9159; fax: 3429-9967
marcia.melo@sedh.gov.br

domingo, 18 de janeiro de 2009

Confissão apropriada

Vim lhes confessar por meio a este blog que, estou adorando a oportunidade de poder interagir em relação a lado político da feneis. O que entendo é realmente como se eu estivesse em outra dimensão, quer dizer, me dedicar mais ao mundo em que sendo eu operário da palavra.
O então eu fico de carregar as letras nesta imensidão do blog do qual para que todos possam ficar cientes. Porém também o considero um mestre para aprender o que necessitar.
Acho que no decorrer do ano 2008 desde então a posse da nova diretoria foi muito bom para todos, principalmente algumas das metas foram atingidas graças ao grande esforço dos diretores, entretanto, ainda precisa melhorar mais, que o 2009 seja de muitas conquistas e mais metas atingidas.
Estimada Karin, gostaria de agradecer por acreditar na minha habilidade jornalística. Sei que preciso incrementar mais ainda durante na operação na qual atuo.
Pessoal, me aguardem novas postagens por aqui em breve.
Administrador do blog da Karin Strobel
Diogo Madeira